Meu livro

“O Diálogo queima, arde, é o próprio inferno. E você precisa respirar. Precisa respirar, mas a história está atrás do seu olho. Entenda, não se sai da violência por uma porta. E o que seria apenas um homem que passa vira um pesadelo absurdo. […] A protagonista se apoia nas palavras que não disse, nas perguntas que não fez. Uma espinha no queixo é a única testemunha, além de nós, já que na praça todos estão cegos. Todos muito preocupados com a própria existência – e eu me pergunto: onde estão os ossos da nossa protagonista? […] acredite, eis um Livro Desesperador. Belo, em sua linguagem. Inacreditável que Luizza seja tão jovem em tempo na terra. o Diálogo (ou a falta dele) é profundo, tenebroso, enlouquecedor. carrega o brilho de um lago que se alastra no vazio” (Aline Bei)

Quantas vezes nossas dores não são silenciadas?
Quantas vezes nossas narrativas não são apagadas?

O Diálogo conta a história das mulheres que guardam por muito tempo a verdade dentro de si - soterram a sua história, as suas dores, a sua memória. Com a morte de seu abusador, ela finalmente se sente livre para dizer. A morte é um espaço de reconstrução do quebra-cabeça de sua vida e do resgate de sua voz. Presa nas garras do que entrelaça abuso e afeto, ela se vê diante da dor de amar o algoz. A cura não é simples ou linear. O abuso finca feridas sempre prontas para sangria. É um livro que fala sobre muitas questões como morte, depressão, alcoolismo, violência, suicídio, solidão, existencialismo, pobreza, autoestima, infância e crescimento. Esse conjunto de fatores, lembranças e sentimentos que nos tornam aquilo que somos de maneira completa, contraditória e complexa. É um livro que fala, sobretudo, de silenciamento, solidão e memória.

Uma mulher sentada em seu apartamento vazio a olhar para dentro de si.

Seu desejo é o desejo de muitas sobreviventes: romper o silêncio.

O Diálogo é fim de silêncio longo.

E eu te convido a ouvir.

Leio um trecho do Diálogo
Live de lançamento O Diálogo
Falo um pouco sobre o Diálogo

Leitores

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