Luizza Milczanowski
SINOPSE: “O Diálogo” queima, arde, é o próprio inferno. E você precisa respirar. Precisa respirar, mas a história está atrás do seu olho. Entenda, não se sai da violência por uma porta. E o que seria apenas um homem que passa vira um pesadelo absurdo.[…] A protagonista se apoia nas palavras que não disse, nas perguntas que não fez. Uma espinha no queixo é a única testemunha, além de nós, já que na praça todos estão cegos. Todos muito preocupados com a própria existência – e eu me pergunto: onde estão os ossos da nossa protagonista?” [Por Aline Bei]
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A pintura do quarto do silêncio
Sua figura é lírica e transparente, talvez levemente diáfana. Seus tons são de azul e verde — mas são cores percebidas como percebemos a luz da manhã. Acorda, os olhos confusos, o cabelo no rosto. Ela está nua e o corpo flutua nos lençóis brancos. É como se pairasse, como se não pudesse encostar naContinuar lendo “A pintura do quarto do silêncio”

Adio o momento de escrever
Adio o momento de escrever. Escrevo dentro de mim (pensamentos às vezes escrevem). As palavras no papel precisam esperar essa coisa qualquer germinar primeiro aqui dentro, minha terra úmida de palavras. A palavra é uma pedra. É duro chegar ao âmago do sentido, entender o que ela precisa dizer, criar. Não é estranho que aContinuar lendo “Adio o momento de escrever”

Palavras para O Diálogo — de Ana Luiza Alencar
Existe uma certa sensibilidade ou sutileza, por vezes incompreensível, uma espécie de perplexidade e misto de prazer e dor em ser um corpo suspenso no mundo. É muito difícil ter alguém que te compreenda nesses espaços de não-dito, nessa surpresa e suspensão permanente. Mas, eu posso dizer que tenho o imenso privilégio de ter aContinuar lendo “Palavras para O Diálogo — de Ana Luiza Alencar”
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